É TEMPO DE EXPORTAR
Não há dúvidas sobre a força produtiva e criativa do Brasil no setor calçadista. Prova disso é o fato de que, por décadas, o País foi protagonista de grandes recordes de exportação. Entre janeiro e agosto deste ano, apesar da instabilidade do mercado internacional, o Rio Grande do Sul se manteve como o Estado que mais exportou, com 45% do total de dólares gerados. Mas de que maneira a indústria calçadista pode voltar a ser ainda mais competitiva e atingir melhores índices de exportação?
Os números mostram que a expertise da região deve ser levada em conta para ajudar a desenvolver novos negócios. Neste contexto o Conexão Exporta Brasil, iniciativa do Grupo Sinos, por meio dos jornais NH e Exclusivo, busca discutir, trocar experiências e fomentar o fortalecimento da cadeia coureiro-calçadista brasileira no comércio exterior.
É válido lembrar que as exportações de calçados beneficiam não apenas o setor, mas o País como um todo, promovendo o ingresso de divisas, a geração e manutenção de emprego e renda, o aumento na qualificação dos recursos humanos, desenvolvimento da cadeia produtiva e de fornecedores, além da evolução e o crescimento do parque industrial e do universo empresarial.
Em consonância com tudo isso, o economista, mestre e doutor em Teoria Econômica, e articulista do Jornal Exclusivo, Orlando Assunção Fernandes, cita que o comércio exterior é um dos quatro grandes motores da economia de mercado. "O ato de exportar é uma importante força motriz para o dinamismo da atividade econômica de um país. Ao atender à demanda externa, estimula-se a produção local, promovendo crescimento econômico e,por conseguinte, a geração de emprego e renda", cita o especialista.
CÂMBIO
A taxa de câmbio é uma variável importante na exportação e, como se sabe, o atual regime cambial brasileiro é utuante, sendo, portanto, suscetível ao uxo de entrada e saída de dólares da economia (oferta e demanda). Esta flutuação cambial cria dificuldades para aqueles que dependem do mercado externo para o sucesso de seus negócios, em especial, quando tal flutuação é carregada de alta volatilidade, como no caso de países emergentes como o Brasil. Para que não haja reflexos na rentabilidade das empresas, a dica é, na opinião do economista, utilizar instrumentos que protejam operações financeiras contra o risco de grandes variações de preço de ativos.
ESTRATÉGIAS
Porém, exportar requer estratégias mais sólidas do que apenas observar as taxas de câmbio. O atual contexto econômico tem motivado uma revisão nos modelos de negócio. É mais do que tempo de diversificar e, por consequência, ampliar a presença de mercado. O ano é desafiador, mas tem mostrado a necessidade de se apostar em novos projetos, com o objetivo de tornar as empresas mais competitivas e atualizadas. Tudo isso passa, inevitavelmente, pela exportação.
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Redação Jornal Exclusivo
Conexão Exporta Brasil é uma iniciativa do Grupo Sinos, por meio do Jornal Exclusivo, e conta com o patrocínio de Fimec 2021 e apoio de Efficient Comex, Killing e IBTeC.