Desigualdade de Gênero no Comércio Exterior: Apenas 14% das Empresas Exportadoras Brasileiras São Lideradas por Mulheres

As mulheres ainda enfrentam desafios substanciais ao tentar ingressar e se firmar no mercado de trabalho, particularmente no setor de comércio exterior. O estudo "Mulheres no Comércio Exterior: uma Análise para o Brasil", conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), destaca essa questão ao revelar que apenas 14% das empresas exportadoras e 13% das importadoras no Brasil possuem uma predominância feminina em seus quadros societários. 

Essa dificuldade não é exclusiva do Brasil, mas global. Segundo a pesquisa da World Bank Enterprise Survey, em 76 países em desenvolvimento e emergentes, somente 10% das empresas de manufatura e 12% das empresas de serviços exportadoras são majoritariamente lideradas por mulheres. A participação de mulheres no comércio internacional é um tópico cada vez mais relevante, especialmente considerando as disparidades de gênero no empreendedorismo global. 

Embora tenha havido progressos em várias frentes, as mulheres ainda são sub-representadas no setor de comércio exterior. Elas enfrentam barreiras específicas que complicam sua plena integração e sucesso nesse campo. 

Iniciativas para Promover a Inclusão de Mulheres no Comércio Internacional: 

Para enfrentar essas barreiras, diversas iniciativas têm sido implementadas tanto por governos quanto por organizações internacionais. Um exemplo é o Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos, que realiza debates e propõe políticas para expandir as oportunidades de participação para grupos sub-representados, incluindo mulheres. Essas iniciativas podem incluir: 

  • Programas de Mentoria e Networking: Facilitando o acesso de mulheres a mentores experientes e redes de contato no setor de comércio internacional.
  • Apoio Financeiro e Subsídios: Criando fundos e programas de microcrédito especificamente voltados para mulheres empreendedoras que desejam expandir seus negócios internacionalmente.
  • Capacitação e Educação: Oferecendo cursos e treinamentos especializados em comércio internacional, adaptados às necessidades e desafios específicos das mulheres.
  • Advocacia e Mudanças Políticas: Promovendo políticas públicas que incentivem a igualdade de gênero no comércio exterior, como a implementação de cotas ou a exigência de transparência em práticas de contratação.

Essas iniciativas são fundamentais para promover a inclusão e o empoderamento das mulheres no comércio internacional, criando um ambiente mais equitativo e acessível para todas as pessoas interessadas em participar desse setor estratégico da economia global.

Contudo, diante de todas as informações e dados apresentados, é animador constatar que a Efficient Comex se destaca como uma empresa composta integralmente por mulheres. Com 22 anos de atuação no mercado, temos quebrado preconceitos e desafiado paradigmas impostos pela sociedade. Embora ainda sejamos uma pequena parcela, estamos comprometidas em trabalhar para que, no futuro, possamos não apenas alcançar a paridade, mas também contribuir significativamente para um setor mais inclusivo e equitativo.

Saiba mais em: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/comercio-exterior/estatisticas/outras-estatisticas-de-comercio-exterior-1/mulheres_comercio_exterior_uma_analise_para_o_brasil.pdf e https://www.fecomercio.com.br/noticia/iniciativa-estimula-a-participacao-de-mulheres-no-comercio-internacional


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