A missão comercial na China anunciou cerca de 21 acordos, memorandos ou parcerias com empresas chinesas. A lista contempla apoio a startups, construção de navios, investimentos em outros países, pesquisa e a adesão ao sistema de pagamentos interbancários da China com uso de moeda local, sem a necessidade de compra em dólar.
Veja abaixo os acordos realizados:
- Suzano assinou três acordos com empresas chinesas: com a Cosco, para a construção de cinco navios destinados ao transporte de celulose e produtos de base biológica; com a China Forestry Group, para cooperação em materiais de base biológica e carbono; além da inauguração do centro de inovação em Xangai.
- A Vale assinou sete acordos, dentre eles intercâmbio técnico e pesquisas científicas em siderurgia de baixo carbono em universidades chinesas, entre outros.
– A Comexport realizou acordo com a Furui para a venda de produtos e soluções da empresa no mercado brasileiro.
– A Motrice Soluções em Energia e a China Gansu International Corporation for Economic and Technical Cooperation (CGICO) firmaram memorando na área de energias renováveis, com foco na importação e execução de serviços e investimentos.
– A Sinomec e a Sete Partners firmaram parceria nas áreas de energia renovável, agricultura e outros setores.
– A empresa brasileira BMV global constituiu dois acordos com empresas chinesas para a comercialização de créditos de biodiversidade.
– A Apex e a Venture Cup China formalizaram parceria para apoiar startups brasileiras que desenvolvem negócios na China. Também vão organizar, em conjunto, uma semana de inovação, cujo foco serão soluções de economia de baixo carbono, sustentabilidade aplicada ao agronegócio e digitalização.
– O banco Bocom BBM anunciou a adesão ao sistema de pagamento interbancário da China (CIPS, na sigla em inglês), com o objetivo de permitir o câmbio direto entre reais e renminbi. O banco será o primeiro participante direto desse sistema na América do Sul.
– A sucursal brasileira do Industrial and Commercial Bank of China passa a atuar como banco de compensação do renminbi no Brasil. O uso da moeda chinesa visa a facilitar o comércio e os investimentos entre os países.
– A Odebrecht Engenharia e Construção, a Power China e a Sete Partners firmaram parceria para soluções conjuntas a projetos de infraestrutura no Brasil.
– A Sete Partners e a Tianjing Food Group se associaram para a criação de uma empresa binacional, com a meta de ampliar investimentos na cadeia agrícola brasileira em diversas áreas, inclusive logística.
– A Apex e a Beijing Hycore Innovation assinaram instrumento de cooperação com o objetivo de apoiar startups brasileiras a estabelecer negócios com a China.
Fonte: Acionista