No dia 22 de fevereiro, foi confirmado um caso de vaca louca numa pequena propriedade do Pará. Diante disso, o Brasil interrompeu as exportações de carne para a China, seguindo protocolo já estabelecido entre as nações em 2015, que prevê suspensão automática do comércio de carne se houver caso confirmado, ainda que atípico.
Entretanto, outros países também suspenderam a compra da carne brasileira: Tailândia, Irã e Jordânia. A Rússia decidiu embargar apenas a carne vinda do Pará, onde há apenas uma planta frigorífica habilitada no Serviço de Inspeção Federal (SIF) para exportar para o país.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou que testes foram realizados em laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal no Canadá e foi constatado que o caso é atípico, resultado do envelhecimento natural do animal. Ou seja, não há risco de contaminação para o rebanho.
O animal detectado com vaca louca se tratava de um touro de 9 anos, criado em pasto. O animal foi abatido, incinerado e a propriedade isolada.
Assim, o Ministério realizará reunião virtual com o governo chinês para apresentação do laudo a fim de solicitar a retirada do embargo. Espera-se que as exportações retornem logo. Além disso, o governo brasileiro pretende habilitar novas plantas frigoríficas a partir de final de março.
Fonte: G1